A insuficiência na produção de testosterona é chamada de hipogonadismo e ela pode levar a sintomas como diminuição da libido, fadiga, perda de massa muscular e densidade óssea reduzida. A Terapia de Reposição de Testosterona (TRT) é frequentemente utilizada para aliviar esses sintomas, restaurando os níveis hormonais aos patamares normais.
A TRT pode ser indicada em alguns casos para homens que apresentam sintomas clínicos de hipogonadismo e a confirmação dos níveis baixos deste hormônio, por meio de um exame de sangue. Deve ser feita a medida em duas ocasiões distintas, preferencialmente pela manhã, período em que a testosterona atinge seu pico. Além disso, é essencial avaliar os níveis de testosterona livre, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH) para determinar a origem do hipogonadismo e direcionar o tratamento adequado.
A reposição de testosterona pode proporcionar diversos benefícios que contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, incluindo:
Embora a TRT ofereça benefícios significativos também é importante estar atento a alguns riscos e efeitos adversos:
Atenção: em primeiro lugar, a Terapia de Reposição hormonal não deve ser usada como “muleta” para resolver problemas comuns hoje da nossa sociedade, como fadiga, falta de energia e baixa libido sem a realização de uma boa checagem com o endocrinologista. Isso porque esses sintomas são muito comuns e podem mais facilmente estar relacionados a outras causas bastante frequentes na atualidade que são: o sedentarismo, a obesidade e a má alimentação, além de outros problemas metabólicos em que a reposição de testosterona vai apenas postergar o diagnóstico e piorar o prognóstico.
É fundamental que a TRT seja administrada sob supervisão médica rigorosa, com monitoramento contínuo para minimizar potenciais riscos, até porque a terapia é contraindicada em algumas situações, como o câncer de próstata (e também de mama), nódulos na próstata ainda não investigados, insuficiência cardíaca não controlada e o desejo de fertilidade a curto prazo.
É importante descartar o risco de câncer de próstata antes do início da reposição hormonal.
Antes de iniciar a terapia, é imprescindível uma avaliação médica detalhada para identificar possíveis contraindicações e também a melhor forma de administração, como o uso de gel transdérmico (aplicado na pele) ou injeção intramuscular. Médico e paciente devem pensar juntos sobre as preferências, disponibilidade, custo e mesmo efeitos colaterais.
A partir do início da TRT, o médico fará avaliações clínicas periódicas para monitorar sintomas, função sexual e bem-estar geral, mas também vai pedir exames laboratoriais de sangue e poderá pedir exames de imagem, a depender de como o paciente seguirá.
Este monitoramento permite ajustes na dosagem ou na forma de administração, garantindo que os níveis hormonais permaneçam dentro da faixa desejada e que potenciais complicações sejam identificadas precocemente.
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