Todos conhecem o termo quimioterapia como o tratamento mais utilizado para combater o câncer. Mas é importante saber que a quimioterapia é apenas um nome dado ao conjunto de medicamentos capazes de destruir, matar células que se multiplicam com rapidez, quer dizer, somente “um tratamento com medicamentos químicos poderosos”, o que é uma generalização bem grande. Como o câncer é normalmente uma doença cujas células se multiplicam com rapidez, esses remédios são utilizados para tratá-lo.
No entanto, a quimioterapia reúne alguns tipos de medicamentos diferentes, são classes diferentes de drogas com o mesmo objetivo principal: matar o câncer. Nossa intenção é falar um pouco sobre esses medicamentos aqui.
Mas como o remédio consegue determinar qual célula matar?
A quimioterapia interfere no mecanismo de divisão celular promovendo a morte daquelas células que se dividem muito rapidamente, o que é uma característica das células malignas.
As células do câncer normalmente se dividem mais rápido do que as outras células do nosso corpo. Naturalmente, quanto mais rápida é a multiplicação desse tumor, melhor é a resposta promovida por essa quimioterapia.
Muitas vezes, o termo “quimioterapia” é utilizado até para denominar drogas que não são quimioterápicas. Elas podem ser utilizadas sozinhas, em combinação umas com as outras, com outros tratamentos, como radioterapia, ou até com outras drogas como a terapia alvo e a imunoterapia. Todos esses são tratamentos oncológicos.
Por que os cabelos caem?
Aliás, não são só os cabelos, como outros pelos do corpo, sobrancelha, cílios... a queda dos cabelos está muito relacionada ao efeito direto da quimioterapia sobre a divisão celular.
Não falamos que a quimioterapia mata células que proliferam rapidamente? Pois então! As células da nossa pele, os folículos pilosos (do nosso cabelo), as células do nosso tubo digestivo (boca, esôfago, estômago, intestino) e as células do nosso sangue (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas) são todas células que se multiplicam rapidamente e por isso morrem também com quimioterapia.
Infelizmente a quimioterapia não mata apenas células malignas. Ela acaba afetando células boas também. E por isso temos os efeitos colaterais principais da quimioterapia: queda do cabelo, descamação das células do intestino causando aftas, náusea, vômito, diarreia, e a imunidade baixa. Alguns pacientes podem ter anemia e ficar com a pele sensível e ressecada.
No entanto, há drogas e doses de quimioterapias que não promovem a queda capilar. Em alguns casos, o paciente pode usar uma touca de resfriamento do couro cabeludo para evitar a queda de cabelo durante a quimioterapia e ela apresenta bons resultados.
O cansaço também é uma sensação comum, tanto da quimioterapia, quanto da radioterapia. Durante esses tratamentos seu corpo está lutando contra um câncer, além de estar lidando com a notícia do diagnóstico e com a nova rotina atribulada do tratamento.
Um verdadeiro “arsenal” está sendo montado para esse combate pelas nossas células de defesa, além de estarmos constantemente matando e produzindo células novas para recuperar aquelas células boas que perdemos. Portanto, a sensação de cansaço vem dessa guerra toda que está instalada.
Se desejar saber mais a respeito,
agende aqui uma consulta com a Dra. Ana Paula. Ela atende presencialmente, em São Paulo e online, por telemedicina.
Obrigado por entrar em contato. Retornaremos assim que possível
Desculpe, houve um erro ao enviar a mensagem. Por favor, tente novamente mais tarde