Câncer de próstata: como isso foi acontecer comigo?
Essa é uma das perguntas mais frequentes nos consultórios, especialmente de homens que nunca perceberam sintomas antes do diagnóstico de câncer de próstata.
Mas qual é a resposta para essa pergunta?
Não existe uma única explicação, mas o câncer de próstata é uma doença comum e estudos mostram que um em cada oito homens será diagnosticado com câncer de próstata ao longo da vida, sendo a maioria dos casos entre homens com mais de 65 anos. Apesar de ser comum, raramente a doença evolui de forma agressiva. Na verdade, muitos homens convivem bem com a doença e vão falecer por outras causas.
Fatores como idade, obesidade, consumo excessivo de gorduras, sedentarismo, hereditariedade (parentes de 1º grau com a doença) e etnia (maior prevalência entre afrodescendentes) aumentam o risco.
Como o câncer de próstata ocorre?
Nosso corpo sofre processos tumorais a todo tempo. Células que se multiplicam desordenadamente, células alteradas, células com mutações são naturalmente identificadas pelo nosso sistema de defesa (imunológico) e tiradas de circulação (ou seja, são mortas pelo nosso organismo). Mas em algum momento – e existem muitos fatores relacionados a esse processo - nosso organismo não identifica que essas células são doentes.
É como uma falha no sistema e ele deixa que as células doentes se reproduzam. Nesse momento você tem a formação de um agrupamento de células chamado tumor. Quando esse tumor é maligno é chamado de câncer e o câncer mais comum na próstata é o adenocarcinoma.
Na fase inicial, o câncer de próstata geralmente não apresenta sintomas. Porém, em estágios mais avançados, pode causar:
Como prevenir e tratar?
A melhor prevenção é manter um estilo de vida mais saudável, mais equilibrado. Realizar visitas regulares ao urologista e exames como o toque retal e a dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico). E caso esses exames detectem alterações, o médico pode solicitar uma biopsia para confirmar o diagnóstico.
Após a confirmação, o paciente é encaminhado a um oncologista, que define o tratamento mais adequado com base no tipo e estágio do tumor. As opções incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias combinadas.
Vale lembrar: o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.
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